domingo, 17 de março de 2024

UM DE VÓS, QUE COME COMIGO, VAI TRAIR-ME

 




 

MISSA

 

ANTÍFONA DE ENTRADA

Seis dias antes da Páscoa,

o Senhor entrou em Jerusalém

e as crianças vieram ao seu encontro,

com ramos de palmeira, cantando com alegria:

* Hossana nas alturas.

Bendito sejais, Senhor,

que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais,

alteai-vos, pórticos antigos,

e entrará o Rei da glória.

Quem é esse Rei da glória?

O Senhor dos Exércitos,

é Ele o Rei da glória.

* Hossana nas alturas.

Bendito sejais, Senhor,

que vindes ao mundo trazer a misericórdia de Deus.

 

ORAÇÃO COLECTA

Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição.

Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

Liturgia da Palavra

 

LEITURA I – Is. 50, 4-7

 

«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido»

 

Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.

 

Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.

Palavra do Senhor

 

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

 

Refrão: Meu Deus, meu Deus,

porque me abandonastes? (Repete-se)

 

Todos os que me vêem escarnecem de mim,

estendem os lábios e meneiam a cabeça:

«Confiou no Senhor, Ele que o livre,

Ele que o salve, se é seu amigo». (Refrão)

 

Matilhas de cães me rodearam,

cercou-me um bando de malfeitores.

Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,

posso contar todos os meus ossos. (Refrão)

 

Repartiram entre si as minhas vestes

e deitaram sortes sobre a minha túnica.

Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,

sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. (Refrão)

 

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,

hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.

Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,

glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,

reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. (Refrão)

 

 

LEITURA II – Filip 2, 6-11

 

«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»

 

Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus

 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor

 

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO – Filip 2, 8-9

 

Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória (Repete-se)

 

Cristo obedeceu até à morte

e morte de cruz.

Por isso Deus O exaltou

e Lhe deu um nome

que está acima de todos os nomes. (Refrão)

 

 

EVANGELHO – Mc 15, 1-39

 

«Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto»

 

O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo

segundo S. Marcos

Naquele tempo,

os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,

logo de manhã,

com os anciãos e os escribas, isto é, todo o Sinédrio.

Depois de terem manietado Jesus,

foram entregá-l’O a Pilatos.

Pilatos perguntou-Lhe:

R «Tu és o Rei dos judeus?».

N Jesus respondeu:

J «É como dizes».

N E os príncipes dos sacerdotes

faziam muitas acusações contra Ele.

Pilatos interrogou-O de novo:

R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».

N Mas Jesus nada respondeu,

de modo que Pilatos estava admirado.

Pela festa da Páscoa,

Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.

Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos,

que numa revolta tinham cometido um assassínio.

A multidão, subindo,

começou a pedir o que era costume conceder-lhes.

Pilatos respondeu:

R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».

N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes

O tinham entregado por inveja.

Entretanto, os príncipes dos sacerdotes

incitaram a multidão

a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.

Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:

R «Então, que hei-de fazer d’Aquele

que chamais o Rei dos judeus?».

N Eles gritaram de novo:

R «Crucifica-O!».

N Pilatos insistiu:

R «Que mal fez Ele?».

N Mas eles gritaram ainda mais:

R «Crucifica-O!».

N Então Pilatos, querendo contentar a multidão,

soltou-lhes Barrabás

e, depois de ter mandado açoitar Jesus,

entregou-O para ser crucificado.

Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,

que era o pretório,

e convocaram toda a coorte.

Revestiram-n’O com um manto de púrpura

e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos

que haviam tecido.

Depois começaram a saudá-l’O:

R «Salve, Rei dos judeus!».

N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe

e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.

Depois de O terem escarnecido,

tiraram-Lhe o manto de púrpura

e vestiram-Lhe as suas roupas.

Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.

N Requisitaram, para Lhe levar a cruz,

um homem que passava, vindo do campo,

Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.

E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,

quer dizer, lugar do Calvário.

Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,

mas Ele não o quis beber.

Depois crucificaram-n’O.

E repartiram entre si as suas vestes,

tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.

Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.

O letreiro que indicava a causa da condenação

tinha escrito: «Rei dos Judeus».

Crucificaram com Ele dois salteadores,

um à direita e outro à esquerda.

Os que passavam insultavam-n’O

e abanavam a cabeça, dizendo:

R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,

salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».

N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas

troçavam uns com os outros, dizendo:

R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!

Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,

para nós vermos e acreditarmos».

N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam.

Quando chegou o meio-dia,

as trevas envolveram toda a terra

até às três horas da tarde.

E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:

J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».

N Que quer dizer:

«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».

Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:

R «Está a chamar por Elias».

N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre

e, pondo-a na ponta duma cana,

deu-Lhe a beber e disse:

R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».

N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.

O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.

O centurião que estava em frente de Jesus,

ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:

R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».

Palavra da salvação.

 

MEDITAÇÃO

 

PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

 

Mc 15,1-15

 

Sob a dominação romana, o Sinédrio podia condenar à morte, mas não podia executar a sentença. Por isso, Jesus é entregue ao governador romano, sob a falsa acusação de ser subversivo político que pretende retomar o reino judaico contra a dominação romana. O processo diante de Pilatos é também uma grande farsa dominada pelos interesses de ambas as autoridades. Jesus ou Barrabás? Pilatos prefere Jesus, porque não o vê como perigo para a autoridade romana; além disso, desconhece o alcance do projecto de Jesus. As autoridades dos judeus sabem muito bem que Jesus é mais perigoso para a estrutura interna do país do que Barrabás (zelota). A multidão fica do lado das autoridades, porque depende delas e porque agora estão enfrentando a autoridade estrangeira. Pressionado, Pilatos defende o seu próprio prestígio e entrega Jesus à multidão. Barrabás torna-se uma peça no jogo de interesses entre as autoridades; Jesus não participa da farsa e é condenado. Se ele fosse solto estaria negando todo o seu projecto.

 

Mc 15,21-32

 

Jesus está completamente só. Seu corpo poderoso é reduzido à fraqueza extrema. Contudo, ele até ao fim permanece consciente da sua entrega, e recusa a bebida entorpecente. A inscrição, com o motivo da sentença, inaugura na história o tempo da realeza que não oprime, mas que dá a própria vida. As troças revelam a verdadeira identidade de Jesus: ele é o novo Templo e o Messias-Rei que não age em vista aos seus próprios interesses.

 

Mc 15,33-41

 

No ápice do abandono, as situações imediatamente se invertem. A cortina do Templo símbolo de um sistema económico-político-religioso, rasga-se: é a ruptura total entre o projecto de Jesus e a estrutura dos projectos deste mundo. A exclamação do oficial romano marca também outra ruptura: os pagãos que adoram os poderosos deste mundo começam a reconhecer que Jesus é o Filho de Deus. No momento do aparente fracasso total, o Evangelho de Marcos atinge o seu ponto culminante, desvendando definitivamente a identidade de Jesus. As mulheres que acompanharam Jesus desde a Galileia, já podem voltar, pois o serviço a Jesus vai continuar.

 

Mc 15,42-47

 

Jesus morre e seu corpo é encerrado num túmulo. Aparentemente, a história acabou e o sistema que condenou Jesus pode ficar tranquilo. Mas, as mulheres estão aí, à espera: alguma coisa vai acontecer...

 

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

 

Pela paixão do vosso Filho Unigénito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação: concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que nossos pecados não merecem.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

ANTÍFONA DA COMUNHÃO – Mt 25, 42

Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-Se a tua vontade.

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

 

Saciados com estes dons sagrados, nós Vos pedimos, Senhor: assim como, pela morte do vosso Filho, nos fizestes esperar o que a nossa fé nos promete, fazei-nos também chegar, pela sua ressurreição, às alegrias do reino que esperamos.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 


domingo, 10 de março de 2024

DEUS ENVIOU O SEU FILHO, PARA QUE O MUNDO SEJA SALVO POR ELE

 


DOMINGO IV DA QUARESMA –Ano B – 10 Março 2024 


MISSA

 

ANTÍFONA DE ENTRADA – Is 66, 10-11

Alegra-te, Jerusalém; rejubilai, todos os seus amigos.

Exultai de alegria, todos vós que participastes no seu luto

e podereis beber e saciar-vos na abundância das suas consolações.

 

ORAÇÃO COLECTA

Senhor nosso Deus, que, pelo vosso Verbo,

realizais admiravelmente a reconciliação do género humano,

concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso,

a fim de caminhar alegremente

para as próximas solenidades pascais.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus

e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos.

 

Liturgia da Palavra

 

LEITURA I – 2 Cr 36, 14-16.19-23

 

«A indignação e a misericórdia do Senhor

manifesta-se no exílio e na libertação do povo»»

 

No tempo da Quaresma, a leitura do Antigo Testamento vai referindo os vários passos da história da salvação, para melhor nos fazer compreender como toda ela se encaminha para a Páscoa do Senhor, e como Deus salva os homens vindo ao encontro deles, mesmo nos caminhos por eles tão mal andados. Hoje vemos como os pagãos invadiram a Terra Santa, destruíram o templo e levaram cativo o povo para Babilónia, por este povo ter abandonado o Senhor e imitado as acções abomináveis dos pagãos. Mas, por fim, o próprio rei da Babilónia serviu ao Senhor de instrumento de salvação em favor do seu povo, dando-lhe de novo a liberdade e restituindo-o à terra que lhe havia sido tirada.

 

Leitura do Segundo Livro das Crónicas

Naqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém. O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar, enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo. Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo aos seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos. O rei dos caldeus deportou para Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino dos persas. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias: «Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos». No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: «Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele».

Palavra do Senhor

 

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 136 (137), 1-2.3.4-5.6 (R. 6a)

 

Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém,

fique presa a minha língua Repete-se

 

Sobre os rios de Babilónia nos sentámos a chorar,

com saudades de Sião.

Nos salgueiros das suas margens,

dependurámos nossas harpas. Refrão

 

Aqueles que nos levaram cativos

queriam ouvir os nossos cânticos

e os nossos opressores uma canção de alegria:

«Cantai-nos um cântico de Sião». (Refrão)

 

Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor

em terra estrangeira?

Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,

esquecida fique a minha mão direita. (Refrão)

 

Apegue-se-me a língua ao paladar,

se não me lembrar de ti,

se não fizer de Jerusalém

a maior das minhas alegrias. Refrão (Refrão)

 

LEITURA II Ef 2, 4-10

 

«Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os homens, mas sabedoria de Deus para os que são chamados»

 

O mistério de Cristo crucificado, embora pareça um escândalo, é, no entanto, a manifestação da sabedoria de Deus, que assim, na aparente fraqueza do Crucificado, revela o poder salvador da sua graça.

 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos aos Coríntios

Irmãos: Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

Palavra do Senhor

 

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 3, 16

Refrão: Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo,

Rei da eterna glória. Repete-se.

No meio da nuvem luminosa, ouviu-se a voz do Pai:

«Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória. Repete-se

No meio da nuvem luminosa, ouviu-se a voz do Pai:

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O» (Refrão)

 

EVANGELHO – Mc 9, 2-10

 

«Este é o meu Filho muito amado»

 

Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito; quem acredita n’Ele tem a vida eterna.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

 

Palavra da salvação.

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Ao apresentarmos com alegria estes dons de vida eterna,

humildemente Vos pedimos, Senhor,

a graça de os venerar com verdadeira fé

e de os oferecer dignamente pela salvação do mundo.

Por Cristo nosso Senhor.

 

ANTÍFONA DA COMUNHÃO – Jo 4, 13-14

Este é o meu Filho muito amado,

no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O.

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

 

Senhor nosso Deus,

luz de todo o homem que vem a este mundo,

iluminai os nossos corações com o esplendor da vossa graça,

para que pensemos sempre no que Vos é agradável

e Vos amemos de todo o coração.

Por Cristo nosso Senhor.