DOMINGO XXIV DO TEMPO COMUM – ano A – 17SET2023
MISSA |
ANTÍFONA
DE ENTRADA – Sir 36, 15-16
Dai
a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e
confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai
a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
COLECTA
Deus criador e guia de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar
e, para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
Liturgia
da Palavra |
LEITURA
I – Sir 27, 33 – 28, 9
««Perdoa
a ofensa do teu próximo
e
quando pedires, as tuas faltas serão perdoadas»»
A
vingança pode ser uma tendência instintiva natural, fruto de uma natureza ainda
não suficientemente dominada e educada. Mas, a compreensão das faltas dos
outros e o perdão são atitudes fundamentais para o coração de quem olha para os
outros como gostaria que Deus olhasse para si. Mesmo já no Antigo Testamento,
os homens de Deus assim pensavam.
Leitura do Livro de Ben-Sirá
O rancor e a ira são coisas detestáveis, e o pecador é mestre
nelas. Quem se vinga sofrerá a vingança do Senhor, que pedirá minuciosa conta
de seus pecados. Perdoa a ofensa do teu próximo e, quando o pedires, as tuas
ofensas serão perdoadas. Um homem guarda rancor contra outro e pede a Deus que
o cure? Não tem compaixão do seu semelhante e pede perdão para os seus próprios
pecados? Se ele, que é um ser de carne, guarda rancor, quem lhe alcançará o
perdão das suas faltas? Lembra-te do teu fim e deixa de ter ódio; pensa na
corrupção e na morte, e guarda os mandamentos. Recorda os mandamentos e não
tenhas rancor ao próximo; pensa na aliança do Altíssimo e não repares nas
ofensas que te fazem.
Palavra do
Senhor
SALMO
RESPONSORIAL – Salmo 102 (103), 1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)
Refrão: O Senhor é clemente e
compassivo,
paciente
e cheio de bondade. (Repete-se)
Bendiz,
ó minha alma, o Senhor
e
todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz,
ó minha alma, o Senhor
e
não esqueças nenhum dos seus benefícios. (Refrão)
Ele
perdoa todos os teus pecados
e
cura as tuas enfermidades.
Salva
da morte a tua vida
e
coroa-te de graça e misericórdia. (Refrão)
Não
está sempre a repreender,
nem
guarda ressentimento.
Não
nos tratou segundo os nossos pecados,
nem
nos castigou segundo as nossas culpas. (Refrão)
Como
a distância da terra aos céus,
assim
é grande a sua misericórdia
para
os que O temem.
Como
o Oriente dista do Ocidente,
assim
Ele afasta de nós os nossos pecados. (Refrão)
LEITURA
II – Rom 14, 7-9
«Quer
vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senho»
É
preciso viver, tendo sempre o sentido de Deus em toda a nossa vida. Só assim a
vida e a morte têm sentido e nos enchem de paz e de alegria.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre
para si mesmo. Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para
o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Na
verdade, Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos vivos e dos mortos.
Palavra do Senhor
ALELUIA – Jo 13, 34
Refrão: Aleluia. (Repete-se)
Dou-vos um mandamento novo, diz o
Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu
vos amei. (Refrão)
EVANGELHO – Mt 18, 21-35
«Não
te digo que perdoes até sete vezes, mas até setenta vezes sete»
O perdão das ofensas é atitude fundamental para o discípulo
de Cristo. Este perdão não tem limites, vai até ao que se possa imaginar. O
número sete tem uma certa ideia de plenitude, de totalidade. Mas Jesus, para
indicar que o perdão deve ser sem limites, ainda o multiplica por setenta,
setenta vezes sete, isto é, sempre.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se
meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?».
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na
verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com
os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil
talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a
mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o
servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te
pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e
perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que
lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o
prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus
companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia
sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te tudo
o que me devias, porque mo pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu
companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o
aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco
meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as
nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos
fiéis,
para que os dons oferecidos por
cada um de nós,
para glória do vosso nome,
sirvam para a salvação de todos.
Por Cristo nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO – Sl 35, 8
Como
é admirável, Senhor, a vossa bondade!
À
sombra das vossas asas se refugiam os homens.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos,
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Cristo nosso Senhor.
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