quinta-feira, 31 de julho de 2014

LITURGIA DA PALAVRA – DOMINGO XVIII do Tempo Comum




(Domingo, 3 de Agosto de 2014)

Todos comeram e ficaram saciados


LEITURA I – Is 55, 1-3

Vinde e comei

O alimento e a bebida, com que se sustenta a nossa vida, são para nós coisas tão fundamentais que Deus se serve delas para nos fazer sentir a fome e a sede d’Ele. Mais do que o pão para o corpo, temos necessidade do alimento do espírito. Deus oferece-no-lo de maneira gratuita e quase nos obriga a aceitá-lo, para que se torne cada vez mais forte e segura a aliança connosco.

Leitura do Livro de Isaías
“Eis o que diz o Senhor: «Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas. Vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei. Vinde e comprai, sem dinheiro e sem despesa, vinho e leite. Porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não alimenta e o vosso trabalho naquilo que não sacia? Ouvi-Me com atenção e comereis o que é bom; saboreareis manjares suculentos. Prestai-Me ouvidos e vinde a Mim; escutai-Me e vivereis. Firmarei convosco uma aliança eterna, com as graças prometidas a David.”

LEITURA II – Rom 8, 35.37-39

Nenhuma criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que se manifestou em Jesus Cristo

Depois de ter apresentado, nos domingos anteriores, a verdadeira situação do homem que vive animado pelo espírito de Cristo, S. Paulo termina hoje este capítulo com um hino ao amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, amor que em nós provoca uma resposta de amor, que nada poderá vencer.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
“Irmãos: Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada? Mas em tudo isto somos vencedores, graças Àquele que nos amou. Na verdade, eu estou certo de que nem a morte nem a vida, nem os Anjos nem os Principados, nem o presente nem o futuro, nem as Potestades nem a altura nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que se manifestou em Cristo Jesus, Nosso Senhor.”

EVANGELHO Mt 14, 13-21

Todos comeram e ficaram saciados

A multiplicação dos pães, ao cair da tarde, para a multidão que segue Jesus, no deserto, é-nos contada pelo evangelista à maneira da própria celebração da Eucaristia. É na celebração desta que o Senhor, pelo ministério dos sucessores dos Apóstolos, alimenta o seu povo e o fortalece na travessia do deserto desta vida, o sacia desde já com o alimento celeste, como fez outrora com o maná ao povo de Israel, quando este, no deserto também, caminhava para a Terra Prometida.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
“Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento». Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer». Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». Disse Jesus: «Trazei-mos cá». Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.”


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